quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Lixo Eletrónico: O mau exemplo da Apple



Atualmente, o lixo eletrónico representa o tipo de resíduo mais produzido em todo mundo. O aumento da taxa deste género de lixo deve-se à grande oferta de produtos no mercado e ao pouco tempo de vida que os equipamentos oferecem.

Tendo em conta que a produção de lixo eletrónico já ultrapassou cerca de 50 milhões de toneladas por ano em todo o mundo, foi criado nos Estados Unidos da América uma certificação ambiental para os produtos eletrónicos (EPEAT) com o objetivo de reduzir a quantidade de lixo produzida e de fazer com que os consumidores tenham preferência por estes produtos no ato da compra. Através desta medida, os Estados Unidos pretendem que a maioria dos produtos eletrónicos seja certificada pelos parâmetros definidos da EPEAT.

Contudo, nem todas as grandes empresas pretendem respeitar os padrões estabelecidos pela EPEAT como, por exemplo, a gigantesca Apple que solicitou a retirada de 39 dos seus produtos da lista de certificação ambiental. Segundo o Wall Street Journal, já em Abril de 2012, a Apple foi reportada no relatório da Greenpeace como uma das empresas que mais combustível fóssil utilizava para assegurar as necessidades energéticas das suas estruturas.

Ainda no que diz respeito às questões ambientais, a Apple pertence também a um grupo de empresas no Brasil, que não se tem responsabilizado pela recolha do lixo eletrónico nas suas lojas, nomeadamente aquando da entrega do equipamento velho na compra de um novo produto, desrespeitando assim a Lei Nacional de Resíduos Sólidos em vigor no Brasil.

lixoeletronico.blogspot.pt

1 comentários:

Pedro Ribeiro disse...

Quando o produto é bom o resto parece tudo muito secundário ;-)

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